É uma neoplasia maligna associada à linfoadenomegalia com localização mais freqüente na região acima do diafragma, principalmente nos linfonodos cervicais altos e supraclaviculares.
O linfoma de Hodgkin pode ocorrer em qualquer idade, mas sua incidência é maior em adultos jovens do sexo masculino. Devido a sua boa resposta à terapia, a cura pode chegar a mais de 80% dos casos.
A presença de célula de Reed Sternberg, linhagem celular maligna, em infiltrados inflamatórios reacionais, é patognomônica do linfoma de Hodgkin e sugere sua origem da célula linfóide imatura de linhagem B transformada anteriormente.
Cerca de 5 a 10% dos linfomas de células B é do tipo Linfoblástico B. Freqüentemente neste tipo de linfoma, os sítios envolvidos são os linfonodos, pele e osso.
Na Leucemia, a medula óssea e sangue periférico são também envolvidos. As células blásticas são pouco maiores que os pequenos linfócitos e têm núcleo ovalado ou convoluto, nucléolos pequenos e cromatina delicada, o que os diferencia do linfoma de células do Manto na forma blastóide.
O Linfoma Linfoblástico B geralmente progride para a forma leucêmica na maioria dos casos, especialmente quando não há resposta ao tratamento.
Estes linfomas correspondem de 10% a 15% de todos os linfomas, porém no japão a incidência é de aproximadamente 40% devido à associação com o HTLV-1.
A evolução dos linfomas não-Hodgkin de células T é mais grave que os linfomas de células B, possuindo um mau prognóstico.